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As armas da nossa guerra

Atualizado: 13 de out. de 2021


2 Coríntios 10:3-6

Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.

Nesta carta aos cristãos de Coríntio, o Apóstolo Paulo nos revela uma realidade espiritual, que envolve profundamente a vida de todas as pessoas, tanto as que creem, como as que não creem no evangelho.

Esta realidade é a "batalha espiritual", a luta na qual estamos envolvidos, enquanto seres humanos e enquanto filhos de Deus.

Nenhum cristão que deseja ser vitorioso em seus desafios, pode desconhecer ou negligenciar este assunto, pois não há relacionamento com Deus, se não houver santidade e não há santidade se não houver guerra. Isto pode parecer estranho, pois dizer que é necessário fazer guerra, quando todos desejam a paz, é quase um contrassenso, porém, é exatamente isto que Paulo está dizendo, que precisamos guerrear contra tudo que se opõe a vontade de Deus para as nossas vidas. "Sem luta não há vitória."

Nosso inimigo mais próximo, nesta luta pela benção de Deus, é a nossa própria carne. Quando falamos da carne, estamos falando de paixões, pensamentos desordenados, desejos incontidos de corpo e alma, que quando tem livre curso em nossa vida, nos levam ao pecado e ao sofrimento.

Não devemos, por exemplo, dar vazão ao nosso senso crítico, liberando nossa língua para julgar difamar, murmurar contra situações ou pessoas, pois isto certamente nos trará problemas. Jesus disse: "O que contamina o homem não é o que entra pela sua boca, mais o que sai".

Da mesma forma a comida em exagero, o sexo ilícito (sexo praticado fora do casamento) afetarão nossa saúde, trazendo enfermidades emocionais e físicas.

A estas coisas, entre outras, Deus chama de obras da carne, que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, glutonarias, e coisas semelhantes. A Bíblia ainda adverte que se não houver arrependimento em relação a estas coisas, aqueles que as praticam não herdarão o Reino de Deus (Gálatas 5: 19-21).

Como podemos então vencer a carne e suas paixões? O primeiro passo é submeter tudo ao Espírito de Deus, é não fazer a vontade da carne, mas a do Espírito Santo.

Não devo fazer tudo o que desejo, mas devo buscar a vontade de Deus para tudo o que eu vou fazer, pois só isto, me trará alegria e paz.

Isto é tomar a cruz a cada dia, para seguir Jesus (Lc. 9:23) é o que Paulo chama de: esmurrar o corpo, reduzindo-o à escravidão (I Co. 9:27) fazendo uso do poder do jejum, para abrandar a força da carne e aumentar a do Espírito (devemos jejuar, pelo menos, 01 dia por semana).

Agindo assim, dificilmente o pecado terá ocasião em minha vida, e estará enfraquecido o meu segundo adversário nesta batalha, que é o inimigo de Deus e consequentemente do homem, (diabo), o qual se alimenta do pecado que opera na carne.

Se por outro lado eu me santifico, eu me fortaleço em Deus, não só para resistir, mas também para avançar e desfazer as obras do mal, sem que ele possa me tocar. Para isso, é necessário o uso de armas espirituais, como revela o versículo 4. Estas armas são: a oração, o jejum, o nome de Jesus, a armadura de Deus, o uso da palavra, a submissão ao Espírito Santo, pois quando nos submetemos a Deus. Ele mesmo peleja por nós.

Destruir fortalezas, significa quebrar antigos e bem estruturados domínios de Satanás, anular sofismas, significa refutar todo tipo de pensamento enganoso oriundo das trevas, pois um dos maiores ardis de Satanás, é criar ilusões, alimentar pensamentos equivocados e gerar sentimentos doentios.

O versículo 6 nos promete algo tremendo, que é podermos punir, repreender, toda desobediência (exercendo autoridade espiritual), mas para isto há uma condição: sermos completamente submissos ao Espírito Santo.

Só a obediência absoluta a Deus, nos restitui a autoridade. O diabo não teme as pessoas que conheçam toda a palavra, mas ele treme e foge daqueles que a obedecem.

Jesus em seu sacrifício na cruz venceu sua carne, pois não buscou sua própria vontade, mas a de Deus e venceu completamente a Satanás, pois sua obediência irrestrita ao Pai encerrou na cruz todo argumento do mal contra as nossas vidas.

Só há uma maneira de vencer o mundo e seus desafios: é ter Jesus no coração, pois Ele mesmo afirmou: "Enquanto vocês estiverem no mundo, vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo, pois eu venci o mundo."


Deus os abençoe com a capacidade de vencer as guerras com as armas certas!

Amamos vocês,

Apóstolos Fábio e Claudia Abbud



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